‘Depois de Iguala, México deve mudar’, afirma presidente

I was interviewed last week on the new security plan proposed by Mexican President Peña Nieto.  The report (in Portuguese) is below.

por Marina Gonçalves

/ Atualizado

CIDADE DO MÉXICO — Foram necessários dois meses sem notícias dos 43 jovens normalistas desaparecidos da escola de Ayotzinapa, em Iguala — num provável episódio de chacina coletiva envolvendo policiais e narcotraficantes que chocou o país e o mundo — para que o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, anunciasse nesta quinta-feira um amplo plano de reformas na segurança. Um dos principais alvos do programa, com dez pontos, são as polícias municipais, que deverão ser substituídas por forças únicas em cada um dos 32 estados — no lugar das 1.800 locais existentes. Os estados de Guerrero, Jalisco, Michoacán e Tamaulipas, alguns dos mais violentos, serão os primeiros a ter a Polícia Única. No discurso de 15 minutos, Peña Nieto ainda admitiu a “debilidade institucional” na tragédia de Iguala e anunciou que a lei para evitar a infiltração do crime organizado em governos locais será proposta ao Congresso, na segunda-feira.

— Há dois meses o México sofreu um dos atos mais bárbaros e cruéis da sua História. Mas a dor do país não é pretexto para a violência. É o momento de propor soluções. O México é uma sociedade que levantou a voz par a dizer “já basta”. Depois de Iguala, devemos caminhar — afirmou em cerimônia com governadores. — Várias localidades estão em condições de debilidade institucional que permitem aos criminosos corromper suas autoridades. O novo modelo policial passará de mais de 1.800 polícias municipais fracas, que, com facilidade, podem ser corrompidas pela delinquência, a 32 sólidas corporações de segurança estadual.

Ele ressaltou que, pela primeira vez na História, o governo mexicano pediu ajuda à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Outra das propostas permitirá ao governo assumir o controle dos serviços municipais ou mesmo das prefeituras “quando existirem indícios de que a autoridade local está envolvida com crime organizado”.

Policiais desqualificados

Para Zara Snapp, consultora mexicana sobre políticas de drogas e segurança, claramente o governo está tentando dar uma resposta a uma situação de crise, mas ainda é muito pouco. Ela citou um informe publicado na semana passada sobre o aumento de desaparecimentos — e ignorado pelo presidente no discurso.

Entre janeiro e outubro deste ano foram 5.098 vítimas, maior número de casos denunciados na História do país, segundo dados do Registro Nacional de Pessoas Extraviadas ou Desaparecidas.

— O caso está nos levando a uma discussão importante, mas ainda é uma pequena parte de algo muito maior. Teremos que esperar para ver se uma polícia estadual teria um impacto. Mas o que nos preocupa, no que diz respeito aos direitos humanos, é que não vemos uma mudança substancial na maneira de investigar e culpar. Fazemos reformas e mudanças, mas as vítimas continuam não obtendo respostas, e famílias levam anos buscando seus filhos desaparecidos — explicou ela ao GLOBO, da Cidade do México.

De fato, a reforma proposta nesta quinta não é a primeira a tentar solucionar uma crise de segurança no país. Foram feitos acordos anteriores entre a federação e os estados, e criadas (e dissolvidas) agências como a Polícia Federal Preventiva — corporação civil para reprimir o crime organizado, anunciada em 1998. Por trás dos panos, o novo plano também visa a recuperar a credibilidade do governo, arranhada após a revelação de que uma mansão milionária da primeira-dama Angélica Rivera foi construída por uma companhia que ganhou bilhões em contratos com o governo.

— Expresso meu apoio ao sistema anticorrupção discutido pelo Congresso — disse o presidente, prometendo auditoria especializada para grandes projetos e sanções exemplares a empresas que cometam crimes. — Os governantes municipais que não aceitarem as mudanças receberão sanções.

Uma reportagem publicada pelo jornal “El Universal” mostra que 13% dos policiais municipais mexicanos — o equivalente a 18 mil — não têm os requisitos mínimos para exercer a função. Desses, 67% concentram-se em dez dos 32 estados do país. O resultado joga luz sobre a debilidade das forças de segurança locais, com casos em que mais da metade do contingente de alguns estados não atende ao perfil exigido. Ainda de acordo com o jornal, o salário recebido por 78% deles — 10 mil pesos, o equivalente a R$ 1.800 — contribui para que alguns se associem ao crime organizado que opera em suas regiões.

No anúncio, Peña Nieto se limitou a dizer que o “Estado deve pagar bem” para evitar a corrupção policial. Nas redes sociais, o anúncio da criação do telefone único para denunciar crimes, outro dos pontos do novo plano, foi motivo de deboche. A hashtag #YaMeCanse (”Já estou cansado”) foi uma das mais usadas no Twitter. O presidente também foi criticado pela demora em achar os corpos no caso de Iguala. Ontem, Peña Nieto afirmou que as investigações chegaram “passo a passo” aos responsáveis, e destacou a necessidade de medidas para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer.

O anúncio acabou eclipsando outra notícia alarmante: 11 corpos queimados foram encontrados ao lado de uma estrada em Guerrero — muitos deles decapitados. Segundo uma fonte, os corpos, de jovens entre 20 e 25 anos, estavam perto da cidade de Chilapa, próxima à Escola Rural de Ayotzinapa, onde estudavam os jovens desaparecidos em setembro.

Tribunales de Drogas: ¿Funcionarán?

Por

Cuando alguien es detenido y le preguntan «¿quieres ir a la cárcel o tratamiento?», le dan opciones falsas. Se supondría que recibir tratamiento es la mejor opción, pero cuando el delito es posesión simple u otro vinculado al consumo de sustancias legales o ilegales, sin daños a terceros, es difícil justificar el tratamiento, y más cuando se logra de manera supuestamente «voluntaria».

Empecemos con la primera premisa: no todos los usuarios de sustancias legales o ilegales son usuarios problemáticos. Gracias a las Naciones Unidas sabemos que la mayoría de las personas en el mundo que usan drogas legales o ilegales no se ven afectadas de manera negativa en su vida personal o profesional por dicho consumo.  Igual que no todas los que toman alcohol son alcohólicos, no todos los que usan drogas ilegales son dependientes. Los tribunales de drogas o tribunales para el tratamiento de adicciones (TTA’s) empiezan con la falsa premisa de que todo usuario necesita tratamiento. Una política pública basada en esta premisa no enfrenta el tema de drogas de forma real, comprensiva y fundada en evidencia.

Los tribunales de drogas empezaron en Estados Unidos durante los años ochenta para afrontar el problema del uso de crack.  La política fue justificada como una alternativa a la cárcel,  una manera de despresurizar el sistema judicial y un ahorro de costos. Sin embargo, varios estudios, incluyendo uno de la Drug Policy Alliance, han encontrado que no se consigue ningún ahorro de costos porque las cortes escogen casos que van a demostrar éxito y pueden tener los resultados esperados. Las personas que son recomendadas a los tribunales de drogas y en el proceso tienen alguna falla —como no haber llegado a una cita o haber reprobado una prueba de drogas— pueden ser sentenciadas por más tiempo que si hubieran ido a la cárcel desde el principio. Pero no le dicen esto al detenido cuando le hacen la pregunta: «¿Cárcel o tratamiento?»; no le informan que si el programa no funciona para él podría pasar más tiempo en la cárcel.

Los tribunales aún no demuestran un impacto positivo en tratar el tema de drogas y tienen limitaciones fundamentales porque siguen criminalizando a los usuarios

Este modelo se ha exportado a varios países y ahora América Latina es terreno fértil para implementar este tipo de cortes especializadas que no son las adecuadas para nuestro sistema judicial. El Estado mexicano, con apoyo del gobierno estadounidense, ha implementado tribunales de drogas en tres estados: Nuevo León, Chihuahua y Morelos. Los TTA’s son solo para delitos no graves, cometidos bajo la influencia de drogas legales o ilegales, o con la intención de obtener recursos para adquirir sustancias. Supuestamente el delito no puede ser por consumo o posesión, pero sí por narcomenudeo. Mientras el gobierno habla de los éxitos del programa, la sociedad civil destaca que de las 103 personas admitidas, solo 18 han concluido su tratamiento. En entrevistas privadas funcionarios públicos reconocen que la mayoría de los egresados tenían uso problemático de alcohol y su delito era el de violencia doméstica.

La gran pregunta con cualquier política pública es ¿cuál es el impacto que quisiéramos tener y cuáles son sus posibles efectos? Los tribunales aún no demuestran un impacto positivo en tratar el tema de drogas y tienen limitaciones fundamentales porque siguen criminalizando a los usuarios.

Como bien dijo la Comisión Global de Política de Drogas en su último informe, «los tribunales de drogas tienen problemas conceptuales y son insuficientes». Cárcel o tratamiento no son dos opciones, sino solo una nueva manera de cooptar a usuarios de drogas legales e ilegales.

http://presunciondeinocencia.org.mx/justicia/item/83-tribunales-de-drogas-funcionaran

La necesidad de una determinación sistemática de los hechos de violaciones graves de derechos humanos en México

MÉXICO,  INVESTIGACIÓN Y DETERMINACIÓN DE LOS HECHOS

El proceso de exigir responsabilidad penal por crímenes internacionales es complejo y consiste en varias etapas. Un aspecto fundamental de este proceso es la determinación de hechos y la investigación de los crímenes.. Sin un examen agnóstico exacto y objetivo en esta etapa del procedimiento, es imposible obtener justicia -este es el obstáculo primordial en México. El Conjunto de Herramientas para la Investigación y Determinación de los Hechos del CMN proporciona herramientas y servicios para equipar mejor a los actores nacionales a superar los retos a enfrentar..

Se ha estimado que la “guerra en contra el narcotráfico” iniciada en el sexenio de Felipe Calderón (2006-2012) dejó un saldo de 100,000 personas asesinadas, más de 150,000 personas desplazadas por motivo de la violencia [1], y más de 25,000 personas desaparecidas [2]. Aunque el discurso ha cambiado bajo la administración del actual Presidente Enrique Peña Nieto, no ha habido ni un cambio sustantivo en la estrategia de seguridad ni un acuerdo para el retiro de las fuerzas armadas de las tareas de seguridad pública. No se cuenta con cifras oficiales disponibles sobre el número de personas víctimas de desaparición forzada, a la vez que distintas autoridades siguen emitiendo datos contradictorios. Recientemente el Secretario de Gobernación Miguel Ángel Osorio Chong declaró -sin especificar ni el tipo de investigaciones ni la metodología empleada- que la cifra de cerca de 27,000 personas emitida a principios del sexenio actual (2012) había sido investigada y que el número actual de personas desaparecidas era de 8.000 [3]. Tampoco se aclaró en qué estados del país las personas desaparecidas fueron localizadas y bajo qué circunstancias se dio la desaparición. Unos días antes de la declaración del Secretario de Gobernación, el Presidente de la Comisión Nacional de los Derechos Humanos (CNDH) informó que ese organismo ha calculado que existen 24,800 personas desaparecidas [4]. No existe un registro nacional de personas desaparecidas que permita reunir estadísticas puntuales y México todavía no cuenta con una ley que regule la materia a nivel federal. La escasez de información y datos precisos demuestra una falta de voluntad por parte de las autoridades para reconocer y enfrentar el problema.

El estado de impunidad prevalece en relación con las violaciones graves a derechos humanos: menos de 1% de las averiguaciones previas iniciadas por el delito de tortura entre 2006 y noviembre de 2013 han sido consignadas, siendo 2013 el año con mayor cantidad de averiguaciones previas abiertas, pero también con la menor cantidad de las mismas consignadas [5]. Asimismo, sólo 5% de las revisiones médicas realizadas por la Procuraduría General de la República conforme al Protocolo de Estambul [6] entre enero y noviembre de 2013 han resultado positivas [7]. La tortura en México es raramente sancionada y los responsables gozan de una impunidad casi completa.

Aunado a ello, la impunidad no sólo prevalece en relación a investigaciones y sentencias, sino también en el mecanismo del ombudsman en diferentes instancias en todo el país. Por ejemplo, sólo se emitieron recomendaciones para el 3% de las 815 quejas por violaciones a derechos humanos relacionadas con tortura presentadas ante la Comisión de Derechos Humanos del Distrito Federal (CDHDF) entre el año 2005 y noviembre de 2013 [8]. Asimismo la CNDH únicamente emitió recomendaciones a la Secretaría de la Defensa Nacional (SEDENA) para el 1.5% de las quejas totales por tortura recibidas contra esta institución entre 2006 y 2012.

A pesar de las pocas cifras reveladas por las autoridades, la CNDH y organizaciones de la sociedad civil, han afirmado que los derechos humanos se violan de manera sistemática y generalizada en México. La falta de cifras oficiales, voluntad política y autonomía del sistema ombudsman obstaculiza la documentación de los crímenes contra derechos humanos en el país. La impunidad lleva a las víctimas y sus representantes a buscar justicia frente al Sistema Interamericano de Derechos Humanos (SIDH), lo que evidencia a México como el país con más denuncias ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) [9]. Este proceso suele tardar muchos años e incluso existen casos en los cuales la Corte Interamericana de Derechos Humanos (CoIDH) ha dictado sentencias en contra del Estado mexicano que no han sido cumplidas adecuadamente, como en el caso de Rosendo Radilla.

El señor Radilla fue detenido en 1974 en un retén militar en el estado de Guerrero. Su detención y posterior desaparición forzada fue denunciada públicamente por su familia, quien después de un largo camino en la búsqueda de justicia, logró una sentencia en la CoIDH en 2009. Siguiendo los criterios establecidos por la Corte IDH, la Suprema Corte estableció que todos los jueces mexicanos, en el ámbito de su competencia, están facultados para hacer un control de convencionalidad, esto es, a aplicar tratados internacionales de derechos humanos en los casos que conocen, aún en perjuicio de la legislación mexicana. Esto fue un paso fundamental, pero se necesitan mayores acciones en el tema de jurisdicción militar.

Aunque el Estado mexicano recientemente reformó el artículo 57 del Código de Justicia Militar, la CMDPDH ha observado que la reforma no da cabal cumplimiento a lo establecido en las sentencias emitidas por la CoIDH sobre la materia. Estas sentencias indican que se debe limitar de manera expresa la competencia de los tribunales militares de conocer de violaciones de derechos humanos, sobre todo de los delitos como la desaparición forzada, presuntamente cometidos por militares. La Corte Interamericana también ha señalado que la jurisdicción militar en los Estados democráticos ha tendido a reducirse e incluso a desaparecer, particularmente en tiempos de paz, de tal manera que los países que hayan elegido conservar dicha jurisdicción deben contemplar su uso de manera mínima, sólo en relación con delitos o faltas que imparten sobre los bienes jurídicos propios de la disciplina militar, y en todo caso con respeto por los principios y garantías del debido proceso [10].

Hay una urgente necesidad de cooperación entre organizaciones de derechos humanos a fin de intercambiar metodologías, experiencias y datos, y para juntar esfuerzos en aras de poder documentar mejor las violaciones, demostrar los patrones derivados y obtener justicia para las víctimas.

A fin de crear una herramienta para diagnosticar patrones de violaciones a derechos humanos en países específicos, Case Matrix Network ha desarrollado el Sistema de Investigación y Documentación (SID, I-DOC), que apoya la creación de una base de datos para facilitar la estructuración de casos, la deducción de patrones y su análisis dentro del sistema. Asimismo el I-DOC sirve para apoyar el trabajo de investigación, análisis, preparación y presentación de denuncias de crímenes internacionales frente a la Corte Penal Internacional (CPI) así como los procedimientos vinculados a este proceso. En el contexto mexicano, el sistema I-DOC contribuirá a identificar/revelar patrones, permitir un mapeo de violaciones, analizar casos y distinguir entre casos penales y casos de derechos humanos. Como resultado, ofrecerá la oportunidad de establecer la responsabilidad penal y con ello garantizar justicia para todas las víctimas de los crímenes, así como para sus familiares, que han sido re-victimizados por la impunidad de la cual gozan sus violadores.

Creemos que el Conjunto de Herramientas para la Investigación y Determinación de los Hechos para México, del Case Matrix Network, apoyará a las organizaciones e instituciones de derechos humanos con herramientas y capacitación para facilitar la documentación de crímenes de alto impacto en México con miras a establecer la responsabilidad penal por los crímenes.

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Zara Snapp es anterior Directora de Incidencia de la ONG Comisión Mexicana de Defensa y Promoción de los Derechos Humanos; y consultora en política de drogas, gestión estratégica y construcción de movimientos civiles.

The need for systematic fact-finding of serious human rights violations in Mexico

An article I wrote a few weeks ago on the need for fact-finding.

MEXICOINVESTIGATION AND FACT-FINDING TOOLKIT

The process of determining criminal liability for international crimes is complex and consists of several steps. Central to this process are fact-finding and investigation of the crimes. Without an accurate and objective examination at this stage of proceedings, it is impossible to deliver justice –this is the primary obstacle in Mexico. The CMN Investigation and Fact-Finding Toolkit for Mexico provides tools and services to better equip national actors to overcome the challenges faced.

It has been estimated that the “war on drugs” initiated during the administration of President Felipe Calderón (2006-2012) left a toll of 100,000 killed, more than 150,000 people displaced because of related violence [1], and more than 25,000 missing persons [2]. Although the discourse has changed under the administration of current President Enrique Peña Nieto, there has been neither a substantial change in security strategy nor an agreement for the withdrawal of the military from public security tasks. There are no official figures available on the number of victims of enforced disappearance, while different authorities continue to issue conflicting data. Recently, Secretary of the Interior, Miguel Ángel Osorio Chong, declared – specifying neither the type of research nor the methodology employed – that the figure of nearly 27,000 people, issued at the beginning of the current presidential period (2012), had been investigated and that the actual number of missing people was 8,000 [3]. It was neither clarified in which States the missing persons were located nor under what circumstances they had disappeared. A few days before the declaration by the Interior Secretary, the President of the National Human Rights Commission (CNDH) reported that this body has calculated that there are 24,800 people missing [4]. There is no national registry of disappeared persons that would allow accurate statistics to be collated and Mexico remains without a law to regulate the matter at the federal level. The paucity of precise information and data demonstrates a lack of will on the part of the authorities to recognise and address the problem.

The state of impunity prevails with regard to serious human rights violations: less than 1% of the preliminary investigations initiated by the prosecution for the crime of torture between 2006 and November 2013 have been consigned to a judge, 2013 being the year with the highest number of preliminary investigations opened, but also with the fewest cases consigned [5]. Moreover, only 5% of medical reviews conducted by the Attorney General’s Office in accordance with the Istanbul Protocol [6] between January and November 2013 have tested positive [7]. Torture in Mexico is rarely punished and the perpetrators enjoy almost complete impunity. In addition, impunity prevails not only in relation to prosecutions and sentences, but also regarding the ombudsman mechanism at different levels throughout the country. For example, recommendations were issued for only 3% of the 815 complaints of human rights violations related to torture reported to the Mexico City Human Rights Commission (CDHDF) between 2005 and November 2013 [8]. Similarly, the CNDH only issued recommendations to the Ministry of Defense (SEDENA) for 1.5% of the total complaints for torture received against this institution between 2006 and 2012.

Despite the limited figures released by the authorities, the CNDH and civil society have argued that human rights are violated in a systematic and comprehensive way in Mexico. The lack of official figures, political will and autonomy within the ombudsman system hamper the documentation of crimes affecting human rights in the country. Impunity leads to victims and their representatives seeking justice before the Inter-American System of Human Rights (IASHR), which reveals Mexico to be the country with the highest number of complaints before the Inter-American Commission on Human Rights (IACHR) [9]. This process usually takes many years and there are even cases in which the Inter-American Court of Human Rights (IACoHR) has issued rulings against the Mexican state, which have not been adequately met, as in the case of Rosendo Radilla.

Mr. Radilla was arrested in 1974 at a military checkpoint in the State of Guerrero. His detention and subsequent enforced disappearance was publicly denounced by his family who, after a long journey in search of justice, achieved a judgment before the IACoHR in 2009. Following the criteria established by the IACoHR, the Mexican Supreme Court held that all Mexican judges, within their jurisdiction, are entitled to carry out a ‘control of conventionality’, that is, to apply international human rights treaties and conventions in the cases before them, even to the detriment of Mexican law. This was an important step, but further action is needed on the issue of military jurisdiction.

Although the Mexican State recently amended Article 57 of the Code of Military Justice, CMDPDH has observed that the reforms do not fully comply with the provisions of the IACoHR judgments on the matter. These rulings indicate that the State should explicitly limit the competence of military courts to rule on human rights violations, especially when dealing with crimes such as enforced disappearance allegedly committed by military officials. The Inter-American Court has also noted that military jurisdiction in democratic States tends to diminish or even disappear, particularly in times of peace, so that countries that choose to retain such jurisdiction should consider applying it minimally, only with regard to violations that impact upon the legal interests of military discipline, and, in all cases, with respect for the principles and guarantees of due process [10].

There is an urgent need for cooperation among human rights organisations in order to exchange methodologies, experiences and data, and to combine efforts so as to be better able to document violations, demonstrate patterns thereof and to obtain justice for victims.

In order to create a tool to diagnose patterns of human rights violations in specific countries, Case Matrix Network has developed the System of Investigation Documentation (SID, I-DOC), which supports the creation of a database to facilitate the structuring of cases, as well as the deduction and analysis of patterns within the system. I-DOC is also useful to support the work of research, analysis, preparation and presentation of claims of international crimes before the International Criminal Court (ICC) and the procedures related to this process. In the Mexican context, the I-DOC system will help to identify/reveal patterns, allow for the mapping of violations, analyse cases and distinguish between criminal cases and human rights cases. As a result, it will offer the opportunity to seek criminal responsibility and thereby ensure justice for all the victims of such crimes, as well as their families, who have been re-victimised by the impunity enjoyed by their perpetrators.

We believe that the Investigation and Fact-Finding Toolkit for Mexico will support organizations and human rights institutions with tools and training to facilitate the documentation of high-impact crimes in Mexico in order to establish criminal responsibility for the crimes.

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Zara Snapp is former Director of Advocacy at the NGO Mexican Commission for the Defense and Promotion of Human Rights; and consultant on drug policy, strategic management and movement building.

http://blog.casematrixnetwork.org/toolkits/eventsnews/op-ed-fact-finding-needs-in-mexico/

I was recently quoted in O Globo in Brazil on the devastating massacre in Iguala on September 26, 2014. This is a tragedy that follows many others. We have hope that we will still find the 43 disappeared students, however, each passing day reminds of of the lack of justice that prevails in Mexico.

CIDADE DO MÉXICO — As suspeitas de que o prefeito da cidade mexicana de Iguala, José Luis Abarca estaria envolvido no massacre de ao menos 17 estudantes e no desaparecimento de outros 26 ganham cada vez mais força, já que ele continua foragido. Ontem, o promotor Iñaky Blanco acusou o prefeito de omissão e pediu ao Congresso do estado de Guerrero que retire a sua imunidade, para que ele possa ser encontrado e julgado.

Blanco afirmou que “o prefeito preferiu ficar em uma festa e depois ir jantar e dormir” no lugar de proteger os estudantes que foram atacados por policiais e narcotraficantes do grupo Guerreros Unidos, no dia 26 de setembro, numa ação que deixou seis mortos no ato e 25 feridos, além de 43 sequestrados — dos quais pelo menos 17 foram mortos.

— O prefeito tinha a obrigação jurídica de atuar — disse Blanco durante uma entrevista coletiva em Acapulco.

Os ataques em Iguala trazem à tona o problema da violência no México, e como o crime organizado mudou no país desde que o ex-presidente mexicano Felipe Cálderon, decidiu combater os cartéis de drogas. Em entrevista ao GLOBO, Zara Snapp,

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diretora da Comissão Mexicana de Defesa e Promoção dos Diretos Humanos, contou que a ofensiva do ex-presidente para desmantelaros cartéis causou uma fragmentação do crime.

— Em 2007, eram oito ou nove grandes grupos que detinham o crime organizado no México. Hoje contamos com 88 grupos como o Guerreros Unidos — relata Zara, acrescentando: — São pequenos, mas detém muito poder na região onde atuam e se dedicam ao tráfico, extorsões e sequestros.

Mais quatro policiais, de acordo com o promotor, foram presos acusados de homicídio por terem participado junto com os narcotraficantes dos ataques, aumentando para 26 o número de agentes envolvidos no caso. Desde o começo da semana, a cidade de Iguala está sob custodia do governo federal por ordem do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, que vem sofrendo forte pressão da sociedade e da comunidade internacional para encontrar os estudantes desaparecidos. Dois criminosos pertencentes ao grupo Guerreros Unidos confessaram no sábado terem matado ao menos 17 deles, que estudavam para se tornar professores, e enterrado seus corpos mutilados em valas comuns.

Pais ainda esperançosos

Apesar de o México estar acostumado com a violência, os ataques em Iguala causaram forte comoção nacional, e na quarta-feira, em um ato raro, milhares de mexicanos foram às ruas se manifestar. Em vários pontos do país pessoas cobraram uma resposta do governo federal.

Enquanto isso, os pais dos estudantes, a maioria pobres agricultores, continuam fazendo vigília na escola em que eles estudam, e se recusam a acreditar que seus filhos estejam mortos.

— Quero ele vivo, porque vivo o levaram — disse Macedonia Torres Romero, mãe de José Luis, um dos desaparecidos.

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Guerreros unidos dominam região

Na véspera do Natal de 2009, Arturo Beltrán Leyva foi morto a tiros por forças especiais. Ele era o número um do cartel dos irmãos Beltrán. Com a sua morte começou a luta pelo poder. Foi nesse momento que surgiu a facção Guerreros Unidos, que exemplifica a tipologia no novo crime organizado no México, e suas causas. O desmembramento de carteis hegemônicos por pressão do aparato federal tem causado uma desintegração do monopólio do crime. Aparecem, então, grupos menos poderosos, mas perigosos, explica o especialista em segurança, Alejandro Hope. Esses grupos não têm capacidade para o narcotráfico internacional como os grandes cartéis,

então combinam o negócio da droga com atividades como extorsão, sequestro e infiltração em municípios e polícias locais; um esquema criminoso que asfixia as pessoas.

Em Iguala, nos últimos tempos, a extorsão aumentou seriamente. No que diz respeito ao grau de infiltração institucional na cidade, o massacre dos estudantes dá uma resposta contundente. Segundo confessaram alguns agentes envolvidos, os responsáveis pela execução coletiva foram policiais municipais. Mas a ordem, de acordo com testemunhas, foi dada pela facção Guerreros Unidos e a prefeitura apenas executou.

Latin America’s Anti-drug Policies Feed on the Poor

By Diego Arguedas Ortiz

SAN JOSE, Sep 5 2014 (IPS) – Poor young men, slumdwellers and single mothers are hurt the most by anti-drug policies in Latin America, according to representatives of governments, social organisations and multilateral bodies meeting at the Fifth Latin American Conference on Drug Policies.

During the Sept. 3-4 conference held in San José, Costa Rica, activists, experts and decision-makers from throughout the region demanded reforms of these policies, to ease the pressure on vulnerable groups and shift the focus of law enforcement measures to those who benefit the most from the drug trade.

Today things are backwards – the focus is on “the small fish” rather than “the big fish”, Paul Simons, the executive secretary of the Inter-American Drug Abuse Control Commission (CICAD), told IPS.

The proposals set forth during the meeting recommended an overhaul of the legal systems in Latin America, to reduce incarceration and establish sentences proportionate to minor crimes. The participants argued that laws and the justice systems should focus on cracking down on the big interests involved in drug trafficking.

They also recommended that amounts for legal personal possession should be established, along with measures such as the decriminalisation of some drugs or the creation of markets controlled by the state, along the lines of what Uruguay is doing in the case of marijuana.

The current policies give rise to cases like that of Rosa Julia Leyva, an indigenous Mexican woman who now works in the Mexican interior ministry’s National Commission on Security.

Leyva was imprisoned in 1993 for carrying a woven bag with a small package of heroin, which was given to her by a friend who paid her plane ticket in exchange for help with her baggage. It was the first time she had ever left the Petatlán mountains in the southwest state of Guerrero. Until her arrest, she told IPS, she thought she was carrying money or clothes.

At the time, she was the prototype of the women who are constantly thrown into Latin American prisons for drug smuggling: an illiterate 29-year-old, the mother of a five-year-old daughter, sentenced to a quarter century in prison for possession of heroin.

The Organisation of American States (OAS) reports that 70 percent of the female prison population in the region was incarcerated for drug possession.

“I’m just a poor woman who went through something very difficult,” Leyva says. “I had nothing to do with drugs and I never could have imagined that they would give me 25 years for drug trafficking. They made out like I was a big drug smuggler and I didn’t even speak Spanish.”

“I think the law should be more specific in these things,” said Leyva, who also makes crafts. She managed to get her sentence reduced to 13 years, of which she served just over 12. Now she gives theatre classes in Mexican prisons.

In the world’s most unequal region, the prisons are packed full of poor people, while white collar criminals are much less likely to be brought to justice, said experts participating in the “Drugs and Social Inclusion” panel during the conference.

This imbalance and overcrowding of the prisons could change, they said, if the courts and prison systems made the effort.

“We want to see who is brought before the courts, and look into options for people who are not violent and who have committed minor crimes, as consumers, drug mules [who smuggle small quantities] or people who committed the crime to feed themselves and their families,” Simons told IPS.

“They are the small fish, like bus drivers or mules, who smuggle small quantities without any violence in a region full of contrasts,” said the head of CICAD, which forms part of the OAS. “We want to see if there is a way for these people not to be caught up in the prison cycle.”

In a region where 10 of the most unequal countries in the world are located, “drug policies must be reformulated,” said Yoriko Yasukawa, resident coordinator of the United Nations Development Programme (UNDP) in Costa Rica.

The proportionality of sentences in cases like Leyva’s was a recurrent theme among the experts, who called for a “more just” legal system in line with the real damage caused by people convicted of drug-related crimes.

“Sometimes the punishment is comparable to the penalties for homicide or other serious crimes,” Argentine social worker Graciela Touzé told IPS.

“It is not similar to the damage caused, and the punishment can’t be similar either, although that does not mean that they shouldn’t be held accountable,” added the president of the Intercambios Asociación Civil, an organisation based in Buenos Aires.

Social cost

During the regional conference, speakers were adamant in their criticism of the social costs of repressive anti-drug policies.

Costa Rica’s minister of public security, Celso Gamboa, explained that the people arrested in his country in the first eight months of 2014 included fishermen, flight attendants and drivers who were drawn into drug smuggling by poverty.

“The blows to drug trafficking structures have focused on the most vulnerable parts, which leads us to conclude that much of the fight against drugs in Costa Rica and the rest of Latin America fuels the criminalisation of poverty,” he said.

“The question is: where are the investigations enabling us to reach the white collar structures and those who hold the real power?” said Gamboa, a former prosecutor from the Caribbean province of Limón, where he was involved in hundreds of drug trafficking cases.

Above and beyond the complicated situation in the prisons, civil society organisations insisted that anti-drug policies are marked by inequality. For that reason, activists said, drug consumers and young people are punished more harshly.

But the different proposals for redressing the imbalance sometimes clash.

Gamboa believes in tackling the drug problem with an economics-based approach that goes after the big fish who hold the real money, while Zara Snapp, of the Mexican Movement for Peace with Justice and Dignity, says the best way to reduce the number of civilian victims of the drug trade is by creating a market in Mexico regulated by the state.

“The inequality does not mean that there isn’t a lot that we can do, because we still have many resources, it’s just that we channel them into the militarisation of the struggle and into law enforcement, rather than towards creating opportunities for the vulnerable populations,” the Mexican activist, who also forms part of the non-governmental Mexican Commission for the Promotion of Human Right, told IPS.

“The only thing that approach does is to create fertile ground for recruitment by organised crime,” she said.

It is poor young men and women who pay the cost. According to the OAS, the prevalence of consumption of “pasta base” or cocaine paste is 1.8 percent overall, but 8.0 percent among young people in poverty.

The stigma surrounding the use of pasta base accentuates their marginalisation and further limits their opportunities, according to the Report on the Drug Problem in the Americas.

Edited by Estrella Gutiérrez/Translated by Stephanie Wildes

http://www.ipsnews.net/2014/09/latin-americas-anti-drug-policies-feed-on-the-poor/

El Cannabis Medicinal no se trata de estar “pacheco”, sino de estar sano.

  • Los expertos internacionales plantearon que han encontrado usos medicinales claves y sumamente valiosos del Cannabis, y no permitir su uso es una violación a los derechos de miles de pacientes.
  • Los expertos mexicanos estaban de acuerdo con las posibilidades de tratar condiciones con cannabis medicinal, por lo que es urgente que se amplíen las posibilidades para la investigación y tratamiento en México.
  • Ambos grupos de expertos enfatizaron que las principales barreras para la investigación y aplicación del cannabis en su forma medicinal son su estatus legal y la estigmatización social.

Los días 22 y 23 de septiembre del año en curso se llevó a cabo el Seminario “Cannabis Medicinal en México” en el que participaron expertos en la materia de Canadá, Estados Unidos y México. El día 22 de septiembre se realizó en el Auditorio Ricardo Flores Magón de la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales (FCPyS) de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) y el día 23 en el Auditorio Octavio Paz en las instalaciones del Senado de la República.

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El Seminario fungió como un espacio abierto en el que estudiantes, tomadores de decisión, líderes de opinión y representantes de la sociedad civil pudieron compartir experiencias y opiniones, así como intercambiar información, sobre el uso de cannabis para fines terapéuticos en México. En ambas sedes hubo buena asistencia, con un público activo e interesado que participó ávidamente en los espacios para preguntas y comentarios.

El Seminario fue organizado por la Coalición Canadiense de Política de Drogas (CDPC por sus siglas en inglés) en colaboración con el Colectivo por una Política Integral hacia las Drogas (CuPIHD), la Comisión Mexicana de Defensa y Promoción de los Derechos Humanos (CMDPDH), Espolea, México Unido Contra la Delincuencia (MUCD), ReverdeSer Colectivo, la Asamblea Legislativa del Distrito Federal y el Senado de la República.

El primer día, en la FCPyS, se contó con la participación del diputado de la Asamblea Legislativa del Distrito Federal, Vidal Llerenas Morales, quien expresó su interés en el tema y señaló que es momento de “revisar riesgos y tomar decisiones de políticas públicas a nivel legislativo, espacio en el que se ha dado poca discusión sobre los beneficios del uso de la marihuana en diversos tipos de terapias médicas”.

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El segundo día, en el Senado de la República, participó el Senador Mario Delgado quien planteó que es necesario que “abramos la ventana para ver qué es lo que está pasando en el resto del mundo, para ver porque está cambiando el punto de vista que se le da a la política de drogas en muchos estados de la Unión Americana, en Canadá, en Uruguay y en otros muchos países y que experiencia podemos tomar para nuestro país, […] que le perdamos un poco el miedo a hablar de la cannabis, para reconocer también que existe una creciente evidencia científica en todo el mundo, de los beneficios que tiene su uso terapéutico y medicinal, y como se están haciendo investigaciones muy importantes médicas en todo el mundo con descubrimientos muy relevantes para la salud humana y que nosotros seguimos

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encerrados en el mito, atrapados en medio de la guerra contra las drogas y con un país con una violencia que no sede, un país con una generación de jóvenes que tienen problemas de drogas, y seguimos haciendo lo mismo esperando tener resultados diferentes”.

A esto, el Senador añadió que incorporará un addendum a su iniciativa de Ley para la Regulación del Cannabis que incluya la información vertida en el seminario, así como las conclusiones del mismo.

El seminario contó con dos paneles de expertos, uno compuesto por expertos de Canadá y Estados Unidos, quienes hablaron del panorama internacional y la investigación que han realizado en sus países, y un panel compuesto por expertos mexicanos, quienes compartieron el estado de las investigaciones que se están realizando en México.

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Los expertos de Canadá, la Dra. Lynda Balneaves y el Dr. Mark Ware, y el Dr. Alan Shackleford de Estados Unidos, expusieron los resultados de sus investigaciones sobre cannabis medicinal. Los tres fueron muy enfáticos sobre los indicios prometedores que han encontrado sobre las propiedades medicinales del cannabis, y sus ventajas por encima de otros narcóticos que se utilizan hoy en día. El Dr. Alan Shackleford hizo un recuento histórico de los usos medicinales del cannabis y afirmó. “Es una medicina utilizada desde hace varios siglos, que ahora podemos combinar con los métodos del Siglo XXI.”

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La Dra. Balneaves, el Dr. Ware y el Dr. Shackleford afirmaron que los usos medicinales del cannabis no se limitan al uso paliativo para pacientes terminales. En sus palabras, no es una medicina para el final de la vida, sino que puede ser parte de procesos de sanación en todas las etapas de la vida. Para sustentar esta afirmación, nos compartieron historias de pacientes, de diversas edades y con condiciones variantes, incluyendo VIH, cáncer, enfermedad de crohns y más, que se han beneficiado del uso medicinal del cannabis.

El Dr. Ware planteó que “nadie tiene el modelo perfecto, pero aprendiendo las ventajas y los retos, podemos desarrollar políticas pertinentes que mejor protejan las necesidades de los pacientes”.

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Los expertos mexicanos, el Dr. Rodolfo Rodríguez Carranza, el Dr. Gady Zabicky, la Dra. Dení Álvarez-Icaza y el Dr. Ricardo Tapia, compartieron las investigaciones que han llevado a cabo en el tema y enfatizaron la necesidad de ampliar las posibilidades de investigar con acceso a la planta misma en México.

En el Seminario se evidenció que cuando hay apertura para que se pueda llevar a cabo investigación sobre los usos medicinales del cannabis, como ha sucedido en Canadá, Estados Unidos y otros países del mundo, son claros los indicios de los grandes beneficios que presenta la planta. El Dr. Rodríguez Carranza expresó claramente la necesidad de que se les permita a los médicos y científicos mexicanos que buscan realizar investigación en el tema tener acceso a la planta de cannabis. “¿Por qué no nos autorizan para hacer los estudios?”, preguntó, “soy egresado de la facultad de medicina, sé de qué se trata, […] tengo un doctorado en ciencias químico biológicas y me he dedicado al tema de medicamentos psicotrópicos, pero nunca he trabajado directamente con cannabis”.

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En ambos paneles se planteó la necesidad de cambiar las condiciones que giran en torno a la investigación y aplicación de los usos medicinales del cannabis. Fue un consenso que las principales barreras son el estatus legal del cannabis y la estigmatización de la planta y de sus usos. La Dra. Balneaves explicó que “muchas veces las personas son estigmatizadas por usar cannabis por motivos medicinales y muchos médicos lo son por recomendarlo a sus pacientes. […] El riesgo de consumir cannabis está en la prohibición y no en los potenciales daños a la salud”.

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También se recalcó la necesidad de combatir los mitos que giran en torno al cannabis, como su discursivamente inflado potencial dañino. La Dra. Álvarez-Icaza hizo hincapié en que “es una sustancia que tiene costos sociales e individuales muy inferiores respecto a otras sustancias”. Y la Dra. Balneaves afirmó que “al hablar de los efectos colaterales del cannabis medicinal, no se puede hacer en abstracto, sino que tiene que ser en comparación con los efectos colaterales, que en muchos casos son muchos más graves, de los demás fármacos”.

Para más información contactar a Zara Snapp – zsnapp@gmail.com

22 y 23 de Septiembre: Seminario sobre Cannabis Medicinal

El Seminario sobre Cannabis Medicinal es un esfuerzo binacional que busca contribuir a la apertura de nuevos espacios donde se puedan verter insumos, basados en evidencia científica, sobre las propiedades medicinales del cannabis para influir en la transformación de las leyes y políticas en materia de los usos medicinales de esta planta.

El Seminario busca aportar elementos para la discusión tanto en el ámbito académico, como para la toma de decisiones a nivel nacional. Es por esto que se llevará a cabo un día en las instalaciones de la UNAM y el otro en las del Senado de la República.

El Seminario es organizado por la Comisión Mexicana de Defensa y Promoción de los Derechos Humanos (CMDPDH), México Unido Contra la Delincuencua (MUCD), Espolea, ReverdeSer Colectivo y el Colectivo por una Política Integral hacia las Drogas (CuPIHD), junto con el Senado de la República, a través de la oficina del Senador Mario Delgado, y la organización Canadiense Coalición de Política de Drogas Canadiense (Canadian Drug Policy Coalition – CDPC).

Aquí pueden encontrar el programa de cada día:

Día 1: 22 de septiembre de 2014 (Auditorio Flores Magón, Facultad de Ciencias Políticas y Sociales)

10:00-10.30 Bienvenida Donald Macpherson (Canadá) y el Diputado Vidal Llerenas

10:30-12:10 Panel 1: La experiencia internacional
– La experiencia de Colorado: ¿De dónde venimos y a dónde vamos? por el Dr. Alan Shackleford (Colorado, EUA)
– Investigación en Canadá: ¿Qué estamos aprendiendo? por el Dr. Mark Ware (Canadá)
– La experiencia del paciente y el acceso al cannabis medicinal por Lynda Balneaves (Canadá)

12.10-12.25 Descanso

12:25: 13:40 Panel 2: Cannabis medicinal en México
– Cannabis sativa: sus peculiaridades y futuro como medicamento por el Dr. Rodriguez Carranza
*Dr. Gady Zabicky
Efectos del consumo de marihuana sobre la salud por la Dra. Deni Alvarez-Icaza
*Dr. Ricardo Tapia

Día 2: 23 de septiembre de 2014 (Auditorio Octavio Paz, Senado de la República)

10:00-10.30 Bienvenida Donald Macpherson (Canadá) y el Senador Mario Delgado

10:30-12:10 Panel 1: La experiencia internacional
– La experiencia de Colorado: ¿De dónde venimos y a dónde vamos? por el Dr. Alan Shackleford (Colorado, EUA)

– Investigación en Canadá: ¿Qué estamos aprendiendo? por el Dr. Mark Ware (Canadá)
– La experiencia del paciente y el acceso al cannabis medicinal por Lynda Balneaves (Canadá)

12.10-12.25 Descanso

12:25: 13:40 Panel 2: Cannabis medicinal en México
– Cannabis sativa: sus peculiaridades y futuro como medicamento por el Dr. Rodriguez Carranza
Dr. Gady Zabicky
Efectos del consumo de marihuana sobre la salud por la Dra. Deni Alvarez-Icaza

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Regulación de la mariguana y protección de los derechos humanos

I recently wrote a blog post for Animal Político on regulating marijuana and its connection to protecting human rights. If you read Spanish, feel free to share and comment!

La justificación por la cual hemos militarizado al país se vendría abajo si el mercado se regulara y fuera controlado por el gobierno. Sin un combate frontal contra el tráfico de drogas, nuestro gobierno podría enfocarse en los delitos de alto impacto como el secuestro, la extorsión, y el homicidio. Por estas razones, es importante apoyar las propuestas que se están discutiendo actualmente en las distintas legislaturas de México.

junio 23, 2014

Por: Zara Snapp (@zarasnapp)

En México, desde 2006 se ha implementado una estrategia de seguridad pública basada en la militarización, la cual ha privilegiado el uso de la fuerza – incluso letal – basada en las premisas de la seguridad nacional por encima de los principios de seguridad ciudadana. La participación de las Fuerzas Armadas como eje rector de la estrategia de seguridad en México ha despertado serias preocupaciones, principalmente frente a las obligaciones en materia de derechos humanos. La llamada “guerra contra el narcotráfico” ha dejado un saldo de al menos 100 000 personas asesinadas y más de 25 000 personas desaparecidas, según cifras oficiales, los casos de tortura se han incrementado un 500% y el desplazamiento de al menos 250 000 personas más.

Las políticas prohibicionistas y represivas frente a las drogas no han producido los resultados esperados, según la Organización de las Naciones Unidas, y al contrario, han generado efectos nocivos que a diario vulneran los derechos humanos de millones de personas y que incluso ponen en riesgo la viabilidad del estado de derecho. Frente a una situación que a diario se deteriora, elevando los costos humanos y sociales, resulta imperativo cambiar la estrategia actual de la “guerra contra las drogas” aplicada durante los últimos cincuenta años en la región e impulsar un nuevo paradigma basado en un enfoque de salud y respeto a los derechos humanos. Este cambio ha sido promovido por organizaciones de derechos humanos, doctores, ex presidentes, primeros ministros y altos funcionarios a nivel global, y también en México.

Enfrentar el consumo de drogas mediante la militarización, la aplicación de la ley y el uso de la fuerza no ha tenido resultados y es necesario que se implemente a la par una política de educación y salud, basada en la prevención e información científica. Resulta indispensable reconocer que los impactos negativos que hemos vivido no son causados por el consumo de drogas en sí, sino por el enfoque punitivo, la falta de acceso de servicios de salud y la militarización que ha sido implementada. La política anti drogas no debe causar más daño que el uso de las sustancias.

Tomando esto en cuenta, desde una perspectiva de derechos humanos, la reforma de política de drogas es urgente para combatir las raíces de la militarización. La justificación por la cual hemos militarizado al país se vendría abajo si el mercado se regulara y fuera controlado por el gobierno. Sin un combate frontal contra el tráfico de drogas, nuestro gobierno podría enfocarse en los delitos de alto impacto como el secuestro, la extorsión, y el homicidio. Por estas razones, es importante apoyar las propuestas que se están discutiendo actualmente en las distintas legislaturas de México.

Durante los últimos meses, México ha estado teniendo un debate intenso entre legisladores, académicos y la sociedad civil sobre un tema muy polémico: la cannabis. Para gran parte de la sociedad civil las propuestas a nivel local y nacional no quedan muy claras. Lo que se difunde en los medios es sobre la posible legalización de la mariguana o temas como si ‘la tienda de la esquina la va a vender’. Aquí descifraremos las competencias locales y federales y las varias propuestas flotando en la Asamblea del Distrito Federal, la Cámara del Congreso y el Senado de la República.

Empecemos con los cambios propuestos a nivel federal por el senador Mario Delgado en el Senado y el diputado Fernando Belaunzaran en el Congreso. Aunque hay diferencias en las dos iniciativas principalmente en si la regulación debe ser competencia local o federal, las dos abren la puerta a alternativas importantes:

• Reformar la Ley General de Salud (art. 479) para aumentar la dosis máxima para consumo personal. Actualmente es de cinco gramos de cannabis y la ley propone aumentarla a 30 gramos.

• Actualmente el control sanitario y el cultivo está en manos de la federación exclusivamente. La iniciativa por parte del Senado y la Cámara de Diputados propone que los estados y el DF tengan “el control sanitario del proceso, cultivo y distribución de las sustancias”, dándoles autonomía sobre su propia política de drogas. La propuesta en la Cámara propone una Ley General para el Control de la Cannabis que podría regular la producción, procesamiento, distribución, venta y consumo de los productos derivados de la cannabis.

• La cannabis está en la Lista 1 de la Ley General de Salud (art. 245) que determina que la planta no tiene ningún uso médico. La iniciativa propone cambiar la mariguana de la Lista 1 a la Lista 3 para reconocer sus usos terapéuticos. Esta nueva clasificación resultaría en el reconocimiento y la posible regulación del uso médico de la mariguana.

• La iniciativa federal propone despenalizar la prescripción de la mariguana para uso médico con cambios al Código Penal Federal. Esto sería un cambio fundamental para abrir la posibilidad de cultivarla con fines médicos.

La propuesta en la Asamblea del Distrito Federal está más restringida porque la competencia del cultivo y control sanitario está en manos de la federación. Los legisladores y el grupo técnico de trabajo hicieron todo lo posible para esquivar cualquier problema jurídico y en vez de desafiar la competencia de la federación y probablemente llegar a un juicio, buscaron ciertos acuerdos. Los legisladores siguen discutiendo cómo se debe regular la mariguana, pero por lo pronto la propuesta está compuesta de tres facetas principales:

• El consumo de cannabis sería despenalizado y ninguna autoridad podría detener a personas que porten menos de cinco gramos. Si una persona porta entre cinco y treinta gramos, serían citados a acudir a un comité de disuasión y de portar más de treinta gramos, serían procesados judicialmente.

• El Instituto de Atención y Prevención de Adicciones (IAPA) estaría encargado de la creación de comités de atención y sería ahí donde las y los usuarios irían si portan una cantidad menor a 30 gramos de mariguana.

• El IAPA también tendría el mandato de coordinar un Sistema de Información para la Reducción de Riesgos y Daños en el Aprovisionamiento y Uso de Sustancias Psicoactivas Ilícitas (SIRe) que garantizaría el derecho a la información sobre la marihuana. El cumplimiento de este mandato sería vigilado por un consejo conformado por académicos, autoridades y ciudadanos.

Esta ley pretende fomentar una cultura de tolerancia, donde los usuarios de drogas no sean tratados como criminales. Son personas con derechos que deben ser respetados, y su portación queda dentro del esquema de consumo personal. Los legisladores que proponen cambios federales buscan transformar el paradigma para dar autonomía a los estados para que puedan proponer iniciativas de manera autónoma y así garantizar los derechos de los consumidores.

La regulación de la mariguana es sólo un paso en una larga ruta hacia la protección de los derechos humanos y la paz. Sin embargo, es un paso importante. Mientras construimos un Estado de Derecho es fundamental empezar con leyes que reflejen nuestra realidad, no ideologías fundamentadas en dogma y estigmatización. En México se justifica la prohibición de las drogas con el argumento de que las instituciones no están preparadas para regular las sustancias, sin embargo México regula miles de productos cada día sin mayor problema. Asimismo, es sumamente importante hacerlo de una manera bien pensada, predecible y controlada. Al final de cuentas, qué es preferible: ¿un mercado regulado por el gobierno, donde haya rendición de cuentas, transparencia y una interlocución entre consumidor y vendedor o un mercado regulado por el crimen organizado, donde la violencia asegura espacios de venta, donde los productores son explotados y los usuarios tienen que acudir a espacios vulnerables para conseguir un producto?

La protección de los derechos humanos empieza con poner al individuo al centro de la política que se quiera implementar. La regulación de sustancias implica que el Estado tiene también que proveer tratamiento voluntario de calidad para cualquier individuo y crear un espacio donde los usuarios con problemas de adicción puedan acercarse y recibir atención departe de las instituciones. Es fundamental reiterar que no todos los usuarios de sustancias son usuarios problemáticos o con adicciones. Según estudios, menos del 10% de usuarios de mariguana padecen un uso problemático que afecta su vida profesional y personal.[1] Esto significa que hay un 90% de usuarios de mariguana que no tienen uso problemático y que son productivos cheap cialis online en la sociedad.

Tenemos que parar la histeria asociada con la mariguana. Ya hay suficientes estudios que comprueban su uso médico y que no hablan sólo de los riesgos sino también de los beneficios. En vez de asustar a la gente, sería mejor informar de una manera honesta, coherente y efectiva. Esto sólo puede suceder con una educación real sobre las sustancias. Dejemos atrás la histeria, la estigmatización y la militarización y construyamos una sociedad informada que pueda tomar decisiones basadas en evidencia, no en dogma. Los derechos de todos dependen de que trabajemos para cambiar el paradigma.

*Zara Snapp es directora del Área de Incidencia en la CMDPDH y consultora sobre políticas de drogas.

**Gracias a Ari Brickman por sus ideas y aportación.

[1]National Institute on Drug Abuse: http://www.drugabuse.gov/publications/drugfacts/marijuana

Leer Más: http://www.animalpolitico.com/blogueros-verdad-justicia-reparacion/2014/06/23/regulacion-de-la-mariguana-y-proteccion-de-derechos-humanos/#ixzz35ZEPQFOe
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Testimonios del programa de Superación de la violencia en Medio Oriente y visita a Palestina

Viernes, 11 de abril de 2014

Por: Zara Snapp – Miembro del Mec por la Equidad y participante en el encuentro de Superación de la Violencia en Medio Oriente realizado en Amán, Jordania.

Cuando pensamos en Palestina, imágenes de retenes, fronteras, soldados y paredes vienen a la mente. No sabía que esperar cuando me enteré que tenía la oportunidad de hacer un viaje de solidaridad a Palestina y después, ir a Jordania para conocer mejor la situación actual en el Medio Oriente. Representando al Movimiento Estudiantil Cristiano por la Equidad en México, participé en un viaje inesperado que me abrió los ojos a lo que está sucediendo en esa región y las maneras en que América Latina puede apoyar su causa.

Llegamos primero a Jordania para que al día siguiente pudiéramos cruzar el puente Allenby, pasar por varios retenes e intentar sentir la experiencia que tienen los palestinos en su día cotidiano. Cruzar la frontera tomó más de cuatro horas y había muchos momentos en los que esperamos en el camión sin explicaciones. Sin embargo, llegamos a Beit Sahour, afuera de Belén, donde fuimos recibidos cálidamente por el director del YMCA de Belén. El hotel donde nos quedamos era al lado del “Campo de Pastores”, aquel donde los pastores fueron notificados del nacimiento de Cristo.

Durante los cuatro días en Palestina vimos muchos sitios de interés, incluyendo la Iglesia del Santo Sepulcro, el Muro de los Lamentos y la Iglesia de Belén, que sin duda, son lugares de mucho poder y mucha historia. Pero para mí, lo más impactante del viaje fueron las conexiones que hice con los otros participantes y la gente de la región. Tuvimos la fortuna de tener un guía, Ayman, quien nos explicó sobre la realidad geopolítica e intentó contextualizar las experiencias de los palestinos con las noticias que hemos visto.

Para muchos de nosotros, la visita a la ciudad de Hebrón nos afectó fuertemente. Cuando llegas a la ciudad, ésta está rodeada por retenes de la Fuerzas Armadas de los Israelíes, aunque legalmente, la ciudad queda en territorio palestino. Es una ciudad con mucho movimiento: gente en la calle comprando, camiones llevando personas por todos lados, y tiendas con mucha acción. Pero al entrar la ciudad vieja, todo el ambiente cambia. Después de pasar otro retén, llegas a una parte donde muchas calles están vacías. La gente ha dejado sus casas porque su comunidad tiene dificultad en acceder a esa parte de la ciudad. En Hebrón, hay aproximadamente 400 “settlers” o colonos, que requieren más de 1000 soldados para “protegerse”. La división de la ciudad se siente por toda la parte vieja de ésta. Hay una calle donde los palestinos no tienen permiso de caminar. Lo voy a decir otra vez: ¡hay una calle donde una población de personas no puede caminar!. Justifican esta discriminación bajo el paraguas de la seguridad. Mientras caminábamos por una calle paralela a esa calle (que estaba totalmente vacía, salvo por unas cuantas personas), vimos unos chicos corriendo. Al principio, parecía que solamente estaban haciendo un poco de ejercicio, y eso fue lo que estaban haciendo. Pero lo más extraño era, que estos chicos estaban cargando armas de fuego mientras corrían. No eran pistolas, sino armas de fuego más poderosas. Todo el grupo quedó asombrado de ver cómo esto era permitido.

Durante el viaje, hubo imágenes fuertes que siempre quedarán en nuestras conciencias; y durante las conversaciones con los estudiantes y activistas palestinos, fue claramente demostrado que este conflicto no tiene que ver con la religión. Para los Israelíes, no hay diferencia entre un palestino musulmán y uno cristiano. Este conflicto es claramente sobre la tierra. Para algunos israelíes, puede ser que tenga un componente religioso, pero el Estado Israelí está haciendo todo en su poder para apropiarse de la mayor parte de terreno posible. El desarrollo de los “settlements” o asentamientos, es una manera de tomar espacios y hacerlos suyos. Cuando reflexionamos sobre este conflicto, deberíamos tener en cuenta que todos somos humanos y que estas dos comunidades tienen una relación histórica con esta tierra. Nos solidarizamos con el pueblo palestino porque vemos la discriminación que enfrentan de manera diaria.

Los palestinos con quienes hablamos, hicieron varias recomendaciones sobre cómo la gente en el extranjero pueden apoyar su causa.

  1. Ven a Ver: Este pedido es simple, ven a Palestina para ver cómo son sus vidas, apoyar la economía Palestina, y aprender sobre el tema. Tu responsabilidad después es regresar a tu comunidad y hablar sobre la experiencia.
  2. Plantación de árboles de olivos: El YMCA planta árboles de olivos para re-apropiarse de terrenos para que sean fértiles y productivos. Puedes financiar un árbol y dedicarlo a una persona o una organización.
  3. Boicot, Desinversión y Sanciones: Esta propuesta es la más compleja y la más controvertida. Pero también es la manera de tener mayor impacto. Esta campaña busca boicotear, desinvertir y sancionar los recursos de los Israelís, particularmente en el Territorio Palestino para que ya no sea posible seguir su política de discriminación. Esto implica que las empresas, países e individuos se enteren de cuáles son las corporaciones que apoyan a Israel. Puedes encontrar más información sobre la campaña aquí.

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Regresé a México con muchas emociones sobre el viaje, pero la sensación con la cual he quedado, tiene que ver con la necesidad de siempre alzar la voz cuando ves injusticia. Cada uno de nosotros está trabajando para mejorar las condiciones en nuestros países, buscando una ruta hacia la paz y la justicia. No lo podemos hacer solos, necesitamos la inspiración de muchos. Y sobre todo, siempre seamos: “suave con las personas, pero duros con el problema”.